Archive for the SEGURANÇA PRIVADA Category

A APOSENTADORIA DO VIGILANTE

Posted in SEGURANÇA PRIVADA on 27/04/2010 by SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL


JUSTIÇA DO TRABALHO

A aposentadoria do vigilante é diferencial da aposentadoria por tempo de contribuição comum, pois o tempo de serviço necessário é reduzido. Por isso, é importante planejar.
O Vigilante tem direito a aposentadoria especial de 25 anos?
Até 1995 vigorou um decreto que previa aposentadoria de 25 anos para bombeiros, investigadores e guardas. Com base neste decreto era possível pedir a aposentadoria especial, tendo em vista a
semelhança entre as profissões.
No mesmo ano a aposentadoria especial por categorias profissionais foi abolida, passando a ser exigida a comprovação da exposição a agentes noviços à saúde (insalubridade, periculosidade e penosidade).
A CLT – (Consolidação das Leis Trabalhistas) ainda não prevê a periculosidade para a atividade do vigilante. Por esta razão, o INSS – (Instituto Nacional de Seguro Social) não concede a aposentadoria especial de 25 anos para o vigilante que completa o tempo de serviço após 1995.
Entretanto, tramitam no Congresso Nacional – Brasília dois projetos de adicional de risco e de periculosidade que, se aprovados, poderão beneficiar a categoria, consolidando o direito à aposentadoria especial.

Revisando:
Até 1995 o vigilante contava com uma lei favorável à aposentadoria especial.
A partir de 1995 è preciso apresentar documentos que comprovem a exposição a riscos e por uma ação judicial. Caso não se obtenha a aposentadoria de 25 anos, é provável que o tempo necessário para se aposentar seja reduzido com a aplicação do adicional de 40%.
A aprovação dos adicionais de risco e de periculosidade no Congresso Nacional poderá contribuir para que o vigilante obtenha essa aposentadoria especial.

Valor do benefício
A aposentadoria especial corresponde a 100% do salário de benefício, sendo mais vantajosa, em alguns casos, do que a aposentadoria por tempo de contribuição comum. Porém, o trabalhador não pode continuar trabalhando no mesmo ramo.

Tempo de contribuição
A aposentadoria por tempo de contribuição comum se dá aos 35 anos de contribuição para os homens e aos 30 anos para as mulheres.
Os vigilantes podem pedir ao INSS ou a Justiça reconheça o tempo de vigilância como especial, convertendo-o em comum.
A conversão aumenta em 40% o tempo trabalhado, no caso dos homens, e em 20% para as mulheres, e pode ser solicitada tanto para os períodos de vigilância quanto para outros períodos trabalhados em condições nocivas à saúde (insalubridade, periculosidade ou penosidade).

Valor do benefício
O valor do benefício para o homem que completar 35 anos de contribuição e para a mulher que completar 30 anos é calculado com base na média das melhores contribuições pagas desde 1994. Obtido este valor é aplicado o fator previdenciário, que leva em conta o tempo de contribuição, a idade do trabalhador e a expectativa de vida.
Atenção:tramita no Congresso Nacional um projeto para afastar o fator previdenciário.

Atividades especiais posteriores a 1998
Possibilidade: a Justiça Federal mudou seu posicionamento e vem autorizando que seja feita conversão mesmo após 1998, ano em que o Governo tentou extinguir este direito.
Aposentados(revisão): na maioria dos casos de aposentadoria já concedidas aplicou-se o adicional de conversão somente até o ano de 1998, sendo possível pedir a revisão do valor da aposentadoria.

A aposentadoria por idade
A aposentadoria por idade é devida ao trabalhador que, cumprida a carência mínima exigida, completar 65 anos de idade se homem, ou 60 anos de idade, se mulher.

Valor do benefício
A aposentadoria por idade corresponde a 70% do salário de benefício, mais 1% a cada ano de contribuição do trabalhador. Por exemplo, o trabalhador que contar com 20 anos de contribuição receberá aposentadoria de 90% do salário de benefício (70%+1%x20 anos=90%). O tempo especial pode ser utilizado para incrementar a aposentadoria por idade.
Caso o trabalhador não tenha somado 30 anos para completar 100%, os períodos especiais podem ser convertidos, aumentando o tempo de contribuição bem como o valor da aposentadoria. As aposentadorias por idade já concedidas podem ser revisadas por este procedimento.

O tempo de trabalho rural
O tempo do trabalho na lavoura pode ser somado ao tempo de contribuição do trabalhador para a aposentadoria por tempo de contribuição. O trabalho rural é reconhecido a partir dos 12 anos de idade. Para a aposentadoria especial, o trabalho na lavoura pode ser aproveitado entre os anos de 1980 e 1995.
Além das testemunhas, é necessária a apresentação de, no mínimo, dos documentos que comprovem o trabalho rural.
São aceitos como prova documentos em nome do cônjuge ou de ascendentes (pais e avós), desde que o trabalhador, na época, morasse e trabalhasse com eles.

Documentos para comprovar atividades especiais
Para o trabalho exercido até 28/04/1995 é aceito o registro em carteira. Posteriormente passaram a ser exigidos alguns formulários. O vigilante deve comprovar, principalmente, o uso de arma de fogo e o calibre. Os formulários exigidos mudaram de nome ao longo do tempo.
– Até 28/04/1995, era utilizado o SB-40 ou DSS-8030;
– De 29/04/1995 a 31/12/2003, passou a ser utilizado o DIRBEN 8030;
– Desde 01/10/2001 é utilizado o PPP ( Perfil Profissiográfico Previdenciário).
A partir de 05/03/1997, além dos formulários informados, é necessária a apresentação de laudo técnico, conhecido como LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho)
Todos esses documentos devem ser solicitados à empresa que tem obrigação de fornecê-los no ato da rescisão do contrato de trabalho ou sempre que solicitado pelo empregado. Caso a empregadora se recuse a fornecê-los, o empregado poderá ajuizar ação pleiteando a sua entrega.
Se o documento fornecido tiver informações incompletas ou equivocadas, o interessado poderá buscar amparo no Judiciário, que determinará a realização de perícia para analisar as condições de trabalho.

Como solicitar a aposentadoria
Deve-se agendar, a entrega da documentação em agência do INSS, pessoalmente ou mediante procurador. É recomendável que o trabalhador apresente os seguintes documentos:
Registro Geral (RG);
Cadastro de Pessoa Física (CPF);
Carteiras de Trabalho;
Formulários descritivos ( PPP entre outros) laudos técnicos;
Comprovante de residência original;
Carnês de pagamento;
Todos os demais documentos que comprovem tempo de serviço ou contribuição.
Caso a aposentadoria não seja concedida, deve-se ajuizar ação previdenciária na Justiça Federal.
A aposentadoria é devida a partir da data de entrada do pedido do trabalhador junto ao INSS. É muito comum o INSS conceder a aposentadoria, mas não considerar o tempo especial trabalhado pelo trabalhador ou deixar de computar algum período ou contribuição. Por isso, é importante que um advogado seja consultado após a concessão do benefício para verificar se o valor da aposentadoria foi calculado corretamente.
Qualquer dúvida ou maiores esclarecimentos sobre a sua aposentadoria procure o seu Sindicato Regional da categoria ou busque um advogado trabalhista.
Participe das enquetes do Blog, deixe seu comentário e seja um seguidor do Blog fazendo o seu cadastro gratuito, sua participação é muito importante.

Autor da matéria: Revista Vigilante em Foco 2010 Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

AS ESTATÍSTICAS DA SEGURANÇA PRIVADA NA AMÉRICA LATINA EM QUESTÃO

Posted in SEGURANÇA PRIVADA on 25/04/2010 by SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL

SEGURANÇA PRIVADA

A segurança privada está em constante crescimento no Brasil e em toda a América do Sul. Confira um estudo sobre a presença da segurança privada em diversos países da América Latina. Os dados são da ONI – Oni Global Union, uma federação internacional que unifica os sindicatos de trabalhadores do setor de serviços, tais como vigilantes, bancários, empregados em telefonia, limpeza, comércio, entre outros. A UNI – Global Union tem sede em Nion, na Suíça. A Confederação Nacional dos Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV) está em processo de filiação à entidade.

BRASIL
No Brasil, são 1.100 empresas orgânicas, 2 mil empresas especializadas e 5.800 carros-fortes.
Há 33 mil postos de atendimento bancário atendidos pelo setor de segurança.
Estima-se um número de 1,7 milhões de vigilantes no país, sendo que apenas 450 mil regulamentados.
Ao todo, são 180 mil armas sob o porte de profissionais da segurança privada.
Os principais contratantes diretos são os governos federal, estaduais e municipais (cerca de 65% da demanda).
MÉXICO
Operam no país mais de 26 mil empresas de segurança privada, mas menos de 50% são validadas pela Secretaria de Segurança Pública Federal (SSPF).
A demanda por estes serviços aumentou de 12% para 20%, principalmente na região central e no norte. Estima-se que 80% das empresas operam ilegalmente.
Um estudo da Deloitte descobriu que os executivos do México qualificados desaprovam o ambiente de segurança do país (a pontuação da avaliação foi 38, em uma escala de 1 a 100). Esse assunto é a segunda maior ameaça ao país, depois da recessão econômica.Apenas 108 empresa foram autorizadas pela Secretaria de Segurança Pública para operar como empresas de segurança privada em 2008.
A Prossegur já está no México através da Grumer. Empresas como a inglesa G4S, a sueca Loomis e a Americana Brinks tentam entrar no país a todo custo.
As novas regras mexicanas afirmam que os serviços de segurança privada são auxiliares da segurança pública.
GUATEMALA
Em 2009 foram registradas mais de 3 mil mortes violentas. Os agentes de segurança privada estão entre os mais vulneráveis à violência. O país é um dos mais violentos da América Central e do Continente.
O país tem 218 empresas que empregam 150 mil agentes de segurança privada. Existem 18.600 policiais e 15.500 soldados do exército.
A taxa de homicídios é 43,3 a cada 100 mil habitantes. É a segunda maior taxa da região, depois de El Salvador e Honduras (com 48,7 e 40,41, respectivamente).
Violência crescente é a causa da desregulamentação e da falta de controle sobre as empresas privadas que prestam serviços de segurança.
As empresas de segurança privada, com mais de 100 mil pessoas contratadas, podem faturar em torno de dez bilhões de quetzales (moeda do país).
HONDURAS
São 60 mil seguranças privados em Honduras, segundo a unidade que controla as empresas de segurança do governo (há 3 guardas privados para cada policial). Apenas 20 mil deles trabalham em empresas legalmente registradas. O restante opera ilegalmente.
O Ministério da Segurança conta com 16 mil policias e 14 mil soldados nas forças armadas.
Atualmente, a Unidade de Controle de Empresas de Segurança Privada tem apenas 170 empresas de segurança registradas que operam legalmente. Ao todo, há mais de 500 empresas no país.
Existem cerca de 170 empresas de segurança que operam legalmente constituídas e cerca de 350 empresas de segurança que não tenham concluído a sua passagem através da Secretaria de Segurança.
EL SALVADOR
El Salvador é o primeiro no ranking de homicídios nos países latino-americanos. Em 2006, foram 3.928 homicídios, uma taxa de cerca de 68 a cada 100 mil habitantes. Um índice “normal” fica entre 0 e 5 homicídios a cada 100 mil habitantes.
Quase 90% dos empregadores acreditam que o país é pouco ou nada seguro, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Tecnológica Privada (UTEC).
Em 2006, os gastos com contratação de segurança privada subiram para 328,8 milhões de dólares, de acordo com um estudo realizado por peritos do Conselho Nacional de Segurança Pública. O negócio de segurança não se limita a contratação de guardas de segurança, mas também se estende para a instalação de alarmes, grades de janelas, pátios, construção de muros, instalação de cercas de arame farpado e eletrificado.
NICARÁGUA
A segurança privada tem crescido constantemente nos últimos quatro anos. Somente em 2008, abriram 22 novas empresas. Em 2005 foram apenas 10. Ao todo, operam 112 em todo o país.
O mercado da segurança privada não existia até os anos 90. Hoje, o número de pessoas nesse mercado é maior do que os policiais (10.500 soldados). A proporção é de 2 agentes privados para cada policial.
Shopping Centers, indústrias, residências e os bancos são os maiores consumidores.
COSTA RICA
A insegurança é o principal problema para 59% dos costarriquenhos. Estima-se que os custos da violência para o país sejam de aproximadamente 3,6% di PIB. No ano passado, o montante teria sido de 1.074 milhões de dólares.
Hoje, cerca de 13 mil policiais patrulham as ruas. Costa Rica é o país da América Central que faz menos investimentos em segurança. Enquanto no Panamá e Honduras gastam o equivalente a 1,6% do seu PIB na aplicação da lei, alcançando a ponta do ranking regional, Costa Rica está no extremo oposto, com apenas 0,5%. O setor privado corresponde a 0,7% do PIB.
Existem 740 empresas de segurança privada registradas no Ministério da Segurança Pública. Atualmente, a polícia estima que haja cerca de 300 empresas de segurança fora da lei.
VENEZUELA
De acordo com estatísticas de diversas ONG´s Caracas é a segunda cidade mais perigosa do mundo, abaixo de Ciudad Juarez, em frente de Bagdá.
Cada fim de semana em Caracas morre, por crimes, entre 30 a 50 pessoas. As principais vítimas da violência na capital venezuelana são as crianças mais pobres de 16 a 22 anos.
O Observatório Venezuelano de Violência (OVV) disse que o país é o segundo mais violento da região, depois de El Salvador. No ano passado houve 14.589 homicídios.
Empresas de segurança privada rejeitam a nova legislação que os controla. Afirmam que não é parte das agências de segurança pública pelo contrário, são entidades privadas de natureza comercial e objetos de contratos particulares.
Há mais de 400 empresas na Venezuela fora da lei. Com licenças para operar há mais de 10 mil.
PERU
Cerca de 50 mil pessoas trabalham na segurança do país.
Mais da metade de todos os trabalhadores (55,9%) estão concentrados na região de Lima. Ainda, há um número semelhante ou maior de trabalhadores informais no setor.
O aumento de trabalhadores no item segurança privada é por causa da falta de segurança no país. G4S e Prosegur estão entre as empresas com maior presença no mercado. Uma das características do setor no Peru são a rapidez e a informalidade na formação de algumas empresas, nas quais a preparação, logística e avaliação dos profissionais não são uma preocupação central.
BOLÍVIA
A insegurança civil tem crescido acentuadamente. Entre os assaltes estariam peruanos e colombianos.
Os pontos preferidos pelos assaltantes são as financeiras, casas de câmbio, comerciantes, os comerciantes de rua livre e joalheiros. Até recentemente, com a promulgação de uma lei, a Bolívia foi o único país das Américas, em que a segurança privada não tinha armas de fogo.
Existem 52 empresas de segurança privada, das quais apenas 20 são legais. Atualmente 11 empresas estão operando. O rápido crescimento da guarda privada é atribuído ao estabelecimento de grandes empresas. Há também muitas empresas, onde há uma alta rotatividade de pessoas que trabalham por períodos curtos.
EQUADOR
Desde julho de 2008 é válida a Lei de Vigilância e Segurança Privada do país. Existem cerca de 1.500 empresas e cerca de 80 mil agentes de segurança.
Segundo a nova lei, as funções de segurança privada serão implantadas dentro das empresas, indústrias e edifícios, devendo ainda ser utilizada apenas nos locais autorizados para armas.
A Câmara de Segurança Privada no Equador indica que de suas empresas afiliadas, 20% foram fechadas a nível nacional por vários motivos, um deles é a restrição ao porte de armas (uma arma para cada dois guardas no mesmo lugar). Com isso, os custos dos serviços aumentaram e os clientes têm diminuindo.
Em fevereiro de 2009, começaram a operar no país 1.091 empresas. Também há muitas empresas ilegais.
ARGENTINA
Em outubro de 2008, a Câmara de Vereadores de La Prata, formalizou o pedido para declarar estado de segurança de emergência na cidade, este último tornando-se mais seguro na Argentina.
A expansão do setor da segurança privada é tão importante que, no primeiro semestre de 2008, a demanda por itens eletrônicos registrou entre 7 e 10%.
O número de vigilantes no país cresceu 11% nos últimos dois anos. Em 2007, eram 135 mil. Em 2008, o número chegou a 142 mil e no ano seguinte foram registrados 150 mil. Em 2009 o setor movimentou 310,5 milhões de dólares por mês, 35% a mais do que em 2007.
As quatro principais causas do crescimento no setor foram: a presença de duas multinacionais, o crescimento econômico do país, a terceirização e o aumento da população urbana e da criminalidade.
PARAGUAI
Atualmente, o país discute um projeto de lei para regulamentar o setor. O texto define a segurança como uma atividade privada auxiliar ao serviço público.
Em 2009, a polícia autorizou 14 novas empresas de segurança. A demanda por guarda-costas aumentou desde que muitas pessoas apareceram em uma lista de potenciais vítimas de seqüestro, criada pelo Exército do Povo Paraguaio. Em 2008, a indústria da segurança privada cresceu 30%.
No 5º Encontro de Empresas de Segurança Privada no MERCOSUL (2008), realizado no país, representantes das empresas pediram ao Estado políticas e legislações de segurança claras, para se ter padrões de trabalho condizentes com as necessidades atuais para erradicar as empresas que trabalham na clandestinidade.
Em 2008, o setor de segurança empregava 7 mil pessoas treinadas, mas ainda há muito necessidade de pessoal capacitado. Além disso, a atividade informal é grande. Sistemas eletrônicos de segurança também têm crescido com a demanda de empresas, pessoas e veículos.
CHILE
Em 2008, o país teve 86.472 vítimas de assaltos violentos. O número de alarmes em residências dobrou em três anos.
O número estimado de vigilantes é de 120 mil. Cerca de 1.170 empresas estão registradas e prestam serviços principalmente na área industrial.
Quase metade do mercado é composto por empresas com menos de 100 vigilantes. Porém, cerca de 4% das empresas têm uma equipe com mais de três mil pessoas.
Há uma crescente presença de multinacionais: G4S: 8 mil e 400 guardas/ Securitas: mais de 3 mil pessoas / Prosegur: cerca de 3 mil guardas / Securicorp: cerca de 1.800 guardas.
URUGUAI
Especialistas dizem que no Uruguai o crime é uma realidade crescente. A tecnologia tem sido aliada ao crime.
A crise social tem desempenhado um papel importante nas mudanças que a segurança registra no Uruguai para cada cidadão. Ao mesmo tempo, a indústria da segurança privada tem crescido.
Um dos pontos fracos do setor é a formação inadequada dos profissionais que realizam os trabalhos de segurança privada.
Várias multinacionais operam no mercado. Entre elas, a G4S se destaca.
Matéria: Revista Vigilante em Foco 2010
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com/

VOCÊ SENTE SEGURO EM SHOPPINGS?

Posted in SEGURANÇA PRIVADA on 09/04/2010 by SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL

SEGURANÇA PRIVADA

A pergunta do título pode parecer bobagem, uma vez que segurança é uma das maiores vantagens desses centros de entretenimento. Uma pesquisa do ano passado sobre o comportamento da classe média, feita pela TNS InterScience, mostrou que ela foi citada por 66% dos entrevistados como um benefício dos shoppings, ficando atrás apenas da comodidade de apresentar várias opções no mesmo local, com 77%.
Por conta dessa confiança dos clientes, empreendedores constataram que a área de segurança é um dos principais chamarizes de seu negócio. Outra pesquisa feita pela mesma TNS Interscience, encomendada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), apurou que 99% dos empreendimentos consultados já possuem circuito fechado de câmeras, contra 92% em 2004, porém não em quantidades suficientes. As soluções de alta tecnologia utilizadas para monitorar estes locais passam por câmeras camufladas, colocadas em locais estratégicos, que não são (nem devem ser) percebidas pelos clientes.

A pesquisa foi feita com 196 shoppings brasileiros, de tamanhos variados e de todas as regiões do País. Chamada de Segurança e Operações em Shoppings Center, ela mostrou que existe a percepção, por parte dos gestores das áreas, de que talvez falte treinamento aos vigilantes. A pesquisa da TNS concluiu que são três as questões que os shoppings devem incrementar: atualização da tecnologia, aumento da quantidade de câmeras e treinamento e reciclagem dos seguranças.

De acordo com o estudo da TNS, `a falta de agilidade e estrutura da polícia local levou os shoppings a adotar medidas de modo a melhorar/garantir a segurança de seus visitantes e prevenir acidente. As ações começam na segurança física – construção de guaritas policiais dentro da área do shopping, instalação de câmeras e alarmes de incêndio nas lojas – e chegam ao planejamento, com a criação de estudos de análise de risco.
Adriana Colloca, Gerente de Pesquisa e Assuntos Econômicos da Abrasce, cita alguns exemplos de como o trabalho em conjunto da segurança do shopping com a polícia pode ser positivo. Segundo ela, recentemente um shopping na Bahia ajudou a polícia a desvendar um crime, cedendo imagens do sistema de câmeras interno. `Existem muitos casos de veículos roubados que são localizados dentro do shopping, quando a segurança do empreendimento avisa a polícia`, afirma.
Polícia
Vale lembrar que segurança reforçada não significa força policial. Alguns clientes acham que o vigilante tem poder de polícia, o que lhe é negado por lei. Segundo o especialista em segurança corporativa Fred Andrade, da Famáster, `é preciso pensar em duas linhas de defesa: a externa predominantemente feita pela polícia; a interna, pelos vigilantes. Para que isso funcione, o lojista também tem de saber se protege, afirma. O comerciante também deve cooperar: tem de saber como expor a mercadoria, se precaver de estelionatos, de dinheiro falso, de furtos, e se defender de assalto à mão armada. Mas Andrade é taxativo: `em shopping, não se usa armas de fogo.
`Na pesquisa a gente percebe que os seguranças estão mais desarmados, o que eu acho ótimo, afirma Elizabeth Salmeirão, diretora de varejo da TNS. O estudo mostra que apenas 6% dos vigilantes internos usam arma, contra 24% dos que trabalham do lado de fora do empreendimento. `Existe uma idéia de que os seguranças ficam `impotente sem arma de fogo, que é errada. Na maioria das vezes, a arma só tende a piorar o conflito dentro de um shopping. Entrar num desses empreendimentos e ver seguranças na porta é mais importante; essa é a minha visão como consumidora. `, afirma Elizabeth.
POR LEI, O VIGILANTE NÃO TEM PODER DE POLÍCIA. SÓ 6% DOS QUE TRABALHAM INTERNAMENTE CARREGAM ARMA
Andrade defende que o vigilante tem de saber reconhecer os diversos tipos de indivíduos que possam ameaçar o empreendimento: assaltantes, ladrões, cleptomaníacos, narcisistas, criminosos comuns, sociopatas, etc.`O vigilante precisa conseguir identificálos não só para proteger o cliente, mas para saber agir e não perder a própria vida, afirma Andrade.
Medo e investimentos
O debate sobre a necessidade de maior investimento na segurança dos shoppings é profundo. Reforçar os aparatos tecnológicos e investir numa equipe responsável e ágil para lidar com situações diversas torna-se importante por conta de um medo coletivo, cuja razão não está nos shoppings, mas nas pessoas. `Imagino o quão difícil seja para o centro de compras. Há mil câmeras e as pessoas falarão que ainda falta segurança, afinal, é no shopping que elas podem ostentar gastar, se diverti, afirma Elizabeth. Segundo ela, esse prazer não pode ser ameaçado por qualquer desconforto, como medo ou eventos de violência. `Aquele momento de compra prazeroso não pode ser abalado, diz. Em linhas gerais, o cliente espera que os vigilantes sejam rápidos, evitem a violência, sejam eficientes ao flagrar um delito, saibam defendê-lo e defender-se e, enfim, sejam discretos em suas ações, para que seu passeio não sofra decepções.

A importância que os clientes dão aos momentos passados dentro dos shoppings é proporcional à preocupação dos empresários em oferecer conforto e segurança. Posto isso, é preciso saber se prevenir de qualquer evento negativo. De acordo com Fred Andrade, o shopping é um lugar ímpar, onde pode acontecer desde um trabalho de parto, a um assalto com tiroteio e mortes ou a queda de um avião. Para tanto, o vigilante tem de ser altamente capacitado, apesar dos cursos de formação ser generalistas. `Ele precisa ser polivalente, capaz de proteger o patrimônio, ser um socorrista, evitando o óbito, e ser também um brigadista, capaz de prevenir e combater o fogo. Além disso, é um profissional de relacionamento, tem de agradar sempre e, quando tiver que desagradar, deve fazê-lo agradavelmente, afirma o especialista da FAmáster.
Esse planejamento especializado começa muito antes de o shopping estar em funcionamento – nesta hora, basta apenas incrementálo. Segundo Adriana, da Abrasce, os empreendedores se preocupam com a segurança quando o projeto arquitetônico ainda está no papel. `Quantos acessos? Quantas saídas de emergência, onde, e com que capacidade e como serão controladas? Onde estarão os bancos e joalherias? Como será o fluxo do estacionamento? E a iluminação externa? Estes e muitos outros detalhes do projeto são pensados por arquitetos e engenheiros junto a profissionais de segurança, explica.
UM TERÇO DOS CHEFES DE SEGURANÇA TEM CURSO SUPERIOR COMPLETO

Surpresa
Um ponto positivo e pouco conhecido da população, é que a pesquisa encomendada pela Abrasce indicou, é que 33% dos chefes de segurança dos shoppings e malls têm ensino superior completo, e 12% fizeram ou estão fazendo pós-graduação. São 45% de pessoas muito bem qualificadas. O problema, segundo o relatório, não é a qualificação profissional – que assola grande parte das funções de serviços gerais -, mas o treinamento dos vigilantes. Cada segurança recebe, em média, apenas 1,19 horas de treinamento por ano, o que é visivelmente ineficiente, mesmo para quem não é especialista. `Treinamento é sempre um fator vulnerável porque tem muita rotatividade de pessoal. Deveria ter um treinamento a cada três meses, no mínimo, afirma a diretora.
E existe um modelo de segurança ideal? Não, assim como não se pode importar modelos de negócios de países da Europa ou da América do Norte. De acordo com o especialista Fred Andrade, `a estratégia de segurança de shoppings deve ser dissuasória (convencer o criminoso a não praticar o atentado), preventiva e defensiva. Na opinião de Adriana, da Abrasce, cada empreendimento deve se estruturar de acordo com as suas necessidades, `com a vizinhança, com o perfil dos consumidores, com a arquitetura (mais ou menos pisos, mais ou menos áreas abertas), etc`. E completa: `O que deve existir em comum a todas elas são profissionais bem treinados e equipamentos de ponta, finaliza.
Números do estudo
Pontos a serem avaliados pelos empresários:
– 9 em cada 10 shoppings registram algum tipo de ocorrência, seja criminal, não criminal ou acidente;
– 91% registram ocorrências criminais, sendo que furto em lojas tem a maior freqüência – cerca de 2 a 3 vezes por mês;
– os shoppings contam com aparatos eletrônicos, como alarmes e câmeras internas;
– cada segurança recebe, em média, apenas 1,19 horas de treinamento/ano;
– 26% dos shoppings recebem rondas periódicas da polícia todos os dias;
– 1/3 dos shoppings possui posto ou guarita policial dentro ou próximo do mesmo;
– 1/3 não possui política de horários para transporte de valores;
– 30% dos shoppings não possuem sistema de alarme de incêndio;
– a maioria usa mão-de-obra terceirizada para cuidar da segurança, praticamente o dobro da mão – de – obra própria.

Fonte:www.portaldoshopping.com.br
Autora: Laura Lopes

SEGURANÇA PESSOAL

Posted in SEGURANÇA PRIVADA on 02/04/2010 by SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL

SEGURANÇA PESSOAL

Estando o nosso país a atravessar um período em que preside à União Européia, muito se tem falado de segurança, nomeadamente dos dispositivos de segurança a individualidades. Embora o nosso país não tenha um histórico significativo de ameaças, violência ou mesmo terrorismo, é evidente que aos termos, em território nacional, individualidades estrangeiras, as possibilidades de tais atos acontecerem aumenta substancialmente e obriga a que todos os
dispositivos de segurança aumentem de forma a garantir a segurança contra todas as possíveis ameaças. Mas será que Portugal é um país de forte ameaça a empresários, políticos ou individualidades? Penso que todos concordamos que a resposta é negativa. Mas até quando?Se já ouvimos, ainda há bem pouco tempo, relatos de presidentes da República a passear com a família na baixa lisboeta, deslocando-se de metro e aparentemente sem segurança individual, também já tivemos conhecimento de raptos de empresários ou familiares e mesmo ameaças físicas a políticos. Então, como protegê-los?Durante muito tempo o nosso Estado considerou que tal tarefa competia exclusivamente às entidades policiais e militares. Devido à impossibilidade de esses organismos responderem ao aumento de pedidos, principalmente por parte de empresas e particulares, deparamos com a realização dessa proteção por elementos ou empresas a atuarem sem qualquer preparação e sem qualquer enquadramento jurídico.Em conseqüência da alteração da legislação sobre a segurança privada, que veio abrir às empresas do sector a possibilidade de realizar a proteção de pessoas na via pública, começamos a ver nos meios de comunicação social, e mesmo nas nossas ruas, elementos destas empresas a realizar este tipo de serviço.Mas, talvez por defeito meu, na grande maioria das vezes o que vejo são os famosos elementos de fato escuros, óculos escuros, porte físico avultado, tipo “gorila” e vi, mesmo em reportagens de algumas cadeias de televisão, a sua formação a sair dos carros de armas na mão, em grandes cambalhotas e saltos, tudo com grande aparato.Não ponho em dúvida que se eles existem e as empresas investem neste tipo de formação é porque terão clientes para os mesmos, mas será que este mercado justifica o investimento por parte das empresas? Não estará em risco de desinvestimento e diminuição de oferta, podendo mesmo acabar com este tipo de trabalho no nosso país? Acredito que a proteção a pessoas será sempre necessária, na conseqüência das possíveis ameaças, sejam elas políticos, empresários, artistas, simples cidadãos ou até mesmo os peneirentos que querem mostrar aos amigos que têm dinheiro para pagar e até são tão importantes que sofrem ameaças. Nos E.U.A e em alguns países da Europa existe, já há bastante tempo, uma especialização deste serviço denominado “Executive Protection” que se baseia na necessidade dos executivos empresariais, que principalmente reside na sua proteção, conforto e rentabilizarão do seu tempo. Este serviço desenvolveu técnicas específicas para oferecer aos executivos 3 fatores principais:
· 1º Rentabilizarão ao máximo do seu tempo;
· 2º Proteção, com discrição e sem aparatos;
· 3º Conforto.
Pessoalmente, tive o privilégio de ter recebido formação específica neste serviço, realizada nos E.U.A., e a oportunidade de realizá-lo em diversas ocasiões em diversos locais do globo. Poderia resumir, como principal meio de atuar, o planejamento. Este serviço obriga a um planejamento muito detalhado e com a máxima antecedência possível. Este planejamento começa quando o executivo decide realizar a viagem e/ou os contactos. O líder da equipa de segurança, em conjunto com o secretariado do executivo, inicia então a preparação da agenda, de forma a que o tempo despendido com viagens seja o menor possível, bem como para garantir que as mesmas se realizam prevendo a total proteção do executivo, não só de possíveis ataques, mas também de acidentes.Após este planejamento a equipa de segurança vai para o terreno e aí confirma os percursos e respectivos tempos, locais de estadia, refeições e reuniões, de modo a que tudo esteja planeado. Neste planeamento todos os detalhes são vistos e revistos por diversas vezes e o plano de atuação é testado por diversas vezes. O detalhe deste planeamento é tal que uma das dificuldades que uma vez tive foi numa cidade da Polônia para encontrar um hospital em que, durante o período de permanência do meu executivo, tivesse em prontidão uma equipa médica que dominasse a língua inglesa.Lembro-me, com algum humor, do período de formação em que fomos mentalizados para nos preocuparmos sempre com 3 fatores:
1. Não existirem surpresas;
2. Nunca estarmos tão perto do nosso protegido que ele se sinta na necessidade de nos apresentar, nem tão longe que, em dois segundos, não estivéssemos o seu lado;
3. Nunca nos apresentarmos de forma a nos tornarmos um alvo, por exemplo, com fatos pretos, óculos escuros, etc.
Já agora, essa de se utilizar os óculos escuros para não se ver para onde olhamos, já era! Quanto ao planeamento, temos que compreender que o minuto de um executivo tem um valor elevado, não só para si próprio como para a organização que representa e dirige. Lembro-me que, do largo período em que realizei este serviço para uma das maiores multinacionais do mercado financeiro global, a única vez em que fui chamado à atenção por parte do CEO desse grupo econômico foi em Frankfurt, quando, devido a um erro de planeamento, chegamos ao aeroporto com 45 minutos de antecedência do vôo, quando o anteriormente definido seria de 15 minutos. Assim, o meu protegido, salientou-me que 30 minutos a mais na espera de um vôo era um prejuízo substancial para a organização e para eu não repetir. Por este exemplo podemos verificar o detalhe em que este tipo de serviço tem de trabalhar. Nada pode ficar ao acaso, principalmente na proteção pessoal do executivo, pois ao efetuarmos uma proteção sem aparatos, com aproximação média, e na maioria das vezes sem armas, qualquer falta de planeamento poderá ser o fim da missão.
Quanto à proteção pessoal, a filosofia da mesma é prever todas as possíveis ameaças, criar um plano de atuação para todas e em todos os locais e, depois, em situação de ameaça, o nosso objetivo é afastar e mesmo retirar o nosso protegido para local seguro e não nos preocuparmos com a ameaça; tal objetivo competirá a equipa de segurança local ou autoridades.
No que diz respeito ao fator do conforto talvez esta parte seja um ponto de grande discórdia para os nossos técnicos de segurança, pois num seminário realizado em Lisboa, ao relatar aos meus colegas este tipo de detalhe e missão, este foi quase unanimemente definido pelos presentes como desnecessário e, até, humilhante para a segurança – mas eu continuo a discordar deles.
O conforto do executivo quando viaja, ou quando se encontra em reuniões exteriores, é importantíssimo para a sua rentabilidade como executivo. Dormiu-se mal, se acordou mal disposto pela temperatura ou aspecto do quarto, tudo isto vai influenciar o seu comportamento, pondo mesmo em causa bons resultados nos negócios.
Como seguranças de “executivo protetion” a nossa missão é garantir à empresa a maior produtividade deste executivo. Para isso temos de protegê-lo no seu trabalho e garantir que não há desperdício de tempo, mas também temos a responsabilidade de garantir-lhe o máximo de conforto, para que ele possa então cumprir com a sua missão. Portanto, nunca me senti humilhado ou com uma missão menor quando, por exemplo, e caso específico de um executivo que protegi por diversas vezes, ele solicitava um jarro de água morna ao planear as suas reuniões, pois esse era o conforto dele. É evidente que, para tal, as particularidades do protegido têm de ser do conhecimento do líder da equipa de proteção, desde que, claro, sejam necessárias à missão. Para isso, temos de transmitir confiança ao executivo para ele nos confiar estas particularidades e até, muitas vezes, partilhar partes da sua vida privada.
Quantas vezes, o executivo, à noite ou noutra altura, querem divertir-se ou quer passear ou simplesmente fazer compras para a família? Pois nós também participamos neste lado da sua vida, e se ele não se sente confortável com a nossa presença e participação, ele vai fazê-lo às escondidas e vamos perdê-lo.
Resumindo, o objetivo é não só proteger, mas garantir ao nosso executivo a tranqüilidade e boa disposição necessárias para aumentar a sua produção. Assim, cria-se um serviço pró ativo, que de despesa pura se transforma em investimento. É evidente que obriga a uma maior formação dos seus agentes, a um maior profissionalismo e a uma maior preparação (não se admite neste serviço um segurança que não domine algumas línguas, por exemplo).
Pergunto-me se o risco, na grande maioria dos casos dos nossos executivos e no interior do nosso país, justifica o aparato de armas, fatos escuros, equipam de 5 elementos, viaturas blindadas, etc. “Visto por outro ângulo” não será muito mais apropriado o tipo de serviço referido como “executive protection” e, até, muito mais ligado à nossa cultura de baixa agressividade? Não consigo ver o executivo português, em Portugal, a sentir-se satisfeito ao ver-se acompanhado pelos ditos “gorilas”, a dar bem nas vistas e com toda a gente a olhar e a comentar a sua segurança, exceto se o seu objetivo for mesmo dar nas vistas! Com este serviço, não se apresentaria um maior profissionalismo no sector, beneficiando-o, elevando a relação do mesmo com o mercado, melhorando a sua imagem exterior e transmitindo uma idéia de confiança? Então porque não vemos publicitado no mercado este tipo de serviço? Não interessa às empresas de segurança?
Autor: Antonio Silveira Malheiro – Consultor/ formador de Segurança Integrada
Fonte: http://www.revistaseguranca.com/
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

O CRIME ORGANIZADO INTERNACIONAL

Posted in SEGURANÇA PRIVADA on 02/04/2010 by SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL

CRIME ORGANIZADO

(…) da criminalidade organizada internacional. Esse cenário, catalizado pelos avanços tecnológicos, veio colocar um desafio marcante e difícil… …para a maioria das sociedades modernas, nomeadamente para aquelas que são geridas (pelo menos teoricamente), por governos democráticos e/ou enquadradas por economias de mercado livre. As redes criminosas internacionais têm demonstrado grande agilidade em tirar proveito das oportunidades que, à escala mundial, emergem das extraordinárias mudanças na política nos negócios, nas tecnologias e nas comunicações.
A globalização do crimeA distensão que adveio com o fim da Guerra Fria potenciou a tendência para a diminuição das barreiras políticas e econômicas não só na Europa, mas praticamente em todo o mundo. Esta evolução abriu caminho para o substancial aumento do comércio, do movimento de pessoas e do fluxo de capitais entre os países de mercado livre e as sociedades que até então haviam sido controladas pelos Blocos Comunistas e que, por isso, se apresentavam como mercados fechados. O fim da rivalidade entre as superpotências, os esforços para a paz e a maior abertura de fronteiras têm permitido aos criminosos expandir as suas redes e aumentar a cooperação em atividades ilícitas, nomeadamente no que diz respeito ao branqueamento de capitais.
Os sucessivos acordos econômicos multilaterais, reduzindo barreiras comerciais na Europa, na América do Norte, na Ásia e em outras regiões do globo, têm aumentado significativamente o volume do comércio internacional legítimo. Grupos organizados de criminosos têm podido tirar partido desse fato para traficar drogas, armas, diamantes e outros produtos. Tornaram-se peritos em explorar a complexidade das redes internacionais de transportes para esconder qualquer tipo de comércio ilegal, chegando mesmo a conseguir ocultar ou camuflar a verdadeira origem e propriedade da carga. Ao mesmo tempo, nesse panorama de transição para economias mais abertas, vão estabelecendo companhias de fachada e negócios para legais ou quase-legais, de forma a facilitar o contrabando, a lavagem de dinheiro, a fraude financeira, a pirataria dos direitos de propriedade intelectual e outras iniciativas criminosas que lhes possam proporcionarlucro.
Escrito por José Luís Andrade
Fonte: http://www.revistaseguranca.com/
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

VIDEO VIGILÂNCIA

Posted in SEGURANÇA PRIVADA on 02/04/2010 by SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL

VIDEO VIGILÂNCIA

Com certeza ainda nos lembramos daquelas velhinhas câmaras, bem grandes e dentro de caixotes, que nos davam imagens a preto e branco e de fraca qualidade, que quando escurecia tudo desaparecia.
Pois, é, nessa altura ainda se chamava CCTV (Closed Circuit Television). Mas estes brinquedos da altura foram evoluindo e começaram a oferecer-nos a possibilidade de ver várias imagens nos monitores, e a cores, bem como a possibilidade de as gravar e, até, de as trabalhar. Já lá vai o tempo, em que o zoom e a possibilidade de comandar estas câmaras à distância eram novidades.Depois foram entrando no nosso quotidiano. Nas grandes superfícies, começou a ser um hobby descobrir as pequenas câmaras, algumas bem à vista, outras dissimuladas, e aquelas bolinhas pretas no tecto, que no seu interior escondiam uma câmara comandada à distância.
Nos edifícios de escritórios e fábricas, também começaram a aparecer, bem como no médio e pequeno comércio.
Passou a ser normal convivermos com estes equipamentos, no nosso dia-a-dia, em quase todos os locais: escolas, hospitais, bancos, restaurantes, bares, etc.
Dos sistemas mais simples aos mais sofisticados, habituámo-nos a usufruir das suas utilidades, seja para um reality show da televisão, seja para sabermos como vai o trânsito ou mesmo para falarmos através de computadores e podermos ver o nosso interlocutor.
A utilidade destas pequenas, e cada vez mais pequenas, caixinhas com um olho tem-se alastrado de tal forma que hoje, se nos apercebermos, já faz parte do nosso estojo de utensílios, sem o qual não sabemos viver.
A tecnologia utilizada tem vindo a evoluir de uma forma vertiginosa, em grande parte devido à sua utilização para fins militares, o que proporciona que, quando a atual tecnologia estiver desatualizada, a mesma será disponibilizada para o setor civil.
Assim, ontem (porque, sinceramente, não podemos saber qual a nova tecnologia que hoje saiu para o mercado) tínhamos a possibilidade de utilizar estas câmaras com sistemas de zoom que nos permitem, a partir de um satélite, ver a íris de um olho, visionar através de objetos opacos e, por exemplo, detectar calor e visionar em luminosidade zero. A partir daqui podem usar a vossa imaginação. Mais ainda quando se associa estas câmaras a sistemas informáticos e, assim, obtermos informação de uma base de dados ou actuações pré-programadas, em tempo real. Por exemplo, podemos simplesmente programar que, ao ser detectado movimento numa determinada área de visionamento da câmara, a imagem passe a ser automaticamente gravada, as luzes da área sejam acesas, uma mensagem pré-defi nida seja emitida através de sistema sonoro e um aviso seja enviado para a central de monitorização, para que o operador tenha conhecimento da ocorrência.
Este exemplo, nos projectos de segurança atuais, é comum e nada de especial, mas é evidente que podemos acrescentar mais utilidades ao sistema; tudo depende do que vamos proteger. Mas estes sistemas de vídeo não servem só para a segurança, não nos podemos esquecer que a mesma tecnologia é utilizada para consultas médicas e até cirurgias, à distância, para a gestão de tráfego, para a realização de reuniões com os participantes distribuídos por vários locais do globo ou para simplesmente sabermos quem está a tocar à campainha da nossa porta, entre imensos exemplos que podíamos ir rebuscar na utilização de sistemas de envio e recepção de imagem.
Como é que estaria a nossa sociedade se não tivesse utilizado esta tecnologia? E se a sua utilização e desenvolvimento no setor militar também não sofre grandes debates, no setor policial e da segurança já provoca grandes discussões e análises entre grandes defensores da utilização de sistema de vídeo vigilância para a segurança de pessoas e bens, colocando a mesma acima de outros valores, e atacantes da mesma solução, realçando valores, como a privacidade, como superiores à segurança.
Sinceramente não pretendo intrometer-me nesta discussão. Considero que depende… Depende das ameaças, depende do grau de segurança, depende do nível de privacidade, depende se a segurança é individual ou de grupo… depende!
No entanto, acredito que a utilização destes sistemas em programas, tipo “Big Brother”, veio assustar as pessoas, “aí vem a privacidade dos concorrentes devassada”. Mas não nos podemos esquecer que estes concorrentes assim o aceitaram, sendo bem diferente do vulgar cidadão que percorre a sua rua.
A tecnologia ao dispor, neste tipo de sistemas, realmente permite o acesso à vida privada de um ou mais cidadãos, mas também permite criar barreiras e proibições de o concretizar. Em Portugal existe legislação exigindo que as imagens gravadas em sistemas de vídeo vigilância sejam destruídas, no máximo, no prazo de 30 dias. Se esta determinação era difícil de controlar e fazer cumprir nos sistemas de gravação por cassete vídeo, desde que os mesmos sistemas passaram a ser em disco informático quase todos os equipamentos já vêm com possibilidade de pré-programar tal processo, sendo, assim, facilmente inspecionados. Também é um fato que nos locais, sejam privados ou públicos, em que a vídeo vigilância foi utilizada para a diminuição da criminalidade, tal se veio a verificar.
Se voltarmos à questão, que tanta polêmica levanta no nosso país, sobre a vídeo vigilância nas áreas públicas, para a prevenção de criminalidade, podemos ir buscar imensos exemplos de países e cidades que obtiveram resultados surpreendentes. Lembro-me, por exemplo, da diminuição drástica da criminalidade em Nova Iorque, Londres, Paris e outras cidades espalhadas pelo mundo.
Em Londres, onde tive a oportunidade de ver o sistema a trabalhar, no centro, na famosa “City”, uma quantidade considerável de câmaras instaladas na via pública, ligadas a centros de visionamento e comando policial, associadas a sistemas de reconhecimento e identificação facial e de matrículas de viaturas, com acesso à base de dados de criminosos, terroristas e suspeitos, bem como do registo de viaturas e da informação de furtos das mesmas, permite à Metropolitan Police de Londres, controlar as ruas do centro de Londres.
O sistema permite, sem intervenção humana, reconhecer facialmente o condutor, passageiro ou transeunte, que seja detectado pela câmara. Identificá-lo, se o mesmo constar da dita base de dados (e só se nela constar, o que salvaguarda o vulgar cidadão, que obviamente não constará, e, portanto, não será identificado), reconhecer a matrícula da viatura e identificar o proprietário, bem como a situação da mesma.
Em função dos resultados o sistema enviará, ou não, um alerta para o operador, podendo depois o operador decidir quais os procedimentos a efetuar, como, por exemplo, instruir o sistema para seguir a viatura, o que fará, câmara a câmara. Assim, além de ter sido possível efetuar uma redução de efetivos policiais em rondas, nas ruas, estes passaram a ser enviados diretamente para os locais onde existem problemas, rentabilizando e melhorando a sua atuação.
Não nos podemos esquecer das famosas imagens do metro de Londres, que permitiu em curto prazo de tempo identificar os terroristas envolvidos no atentado e os seus procedimentos. Assim, foi possível desmantelar outras tentativas e grupos a eles ligados, bem como estudar os processos e, com esse conhecimento, evitar novos atentados. Mas aqui tocamos no ponto da ferida.
Pois, “visto de outro ângulo”, eu pergunto, para quê gastarmos esse dinheiro todo, para proteger as cidades, bairros ou vilas das cidades?
Servirá de alguma coisa termos sistemas de identificação para prevenir a criminalidade? Teremos alguma dúvida que as nossas polícias têm conhecimento da maioria dos criminosos em atividade?
Será que o nosso problema de criminalidade está na identificação dos seus atores? Pessoalmente, acredito que não!
O nosso problema está no sistema judicial, está no processo de direito penal, está na lei que castiga os criminosos. Pois se os sistemas de vigilância em Nova Iorque, Londres e noutros locais tiveram como consequência a diminuição da criminalidade, esta deveu-se principalmente à consequência dos fortes castigos aplicados, que fi zeram com que os criminosos começassem a ter medo de ser identifi cados e, consequentemente, castigados com penas bastante severas.
Mas o que acontece neste nosso pequeno país? Os criminosos até são identificados. Até são levados à justiça. Mas depois, quando é aplicado o castigo, e nem sempre o é, este é leve e benevolente, com fortes possibilidades de prescrições, precárias, diminuições da pena, etc.
Ainda há pouco tempo ouvi na televisão, sobre as novas penas, um juiz afirmar que em certos casos o crime compensa, se levarmos em consideração os proveitos e as penas possíveis. Portanto, de nada serve investirmos dinheiro em sistemas de prevenção de criminalidade, se depois os criminosos identifi cados não são exemplarmente punidos; se o fizermos só estamos a espalhar a notícia que até vale a pena…
Que tal repensarmos o nosso sistema judicial e as leis que os nossos brilhantes políticos fizeram para diminuir os presos (custam dinheiro ao estado e não dão votos) e acelerar os processos nos tribunais (ótimo meio de no final poder dizer que os problemas nos tribunais acabaram)? Só depois poderemos discutir se vale a pena identificarmos os criminosos.
Autor: Antonio Silveira Malheiro – Consultor/ formador de Segurança Integrada
Fonte: http://www.revistaseguranca.com/
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

TRANSPORTE DE VALORES

Posted in SEGURANÇA PRIVADA on 02/04/2010 by SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL

TRANSPORTE DE VALORES

Recentemente, e em conseqüência de diversos acontecimentos relacionados com vigilantes e assaltos a viaturas de transporte de valores, apareceram diversas opiniões e até propostas de equipar os vigilantes, pelo menos os que atuam no transporte de valores, com armas de fogo.
Humildemente, afirmaria que, para a generalidade dos vigilantes, nem vale a pena perder tempo a pensar nesta proposta, principalmente pelo aumento de risco para eles próprios e para a população em geral, e só quem não tem conhecimento da realidade do sector, quanto à quantidade e qualidade na seleção de admissão e formação ministrada, bem como ao controlo da atividade dos mesmos, é que poderá encontrar soluções para os problemas de criminalidade armando de armas de fogo os cerca de trinta mil vigilantes, com cartão profissional, que trabalham em Portugal.
Se nos restringirmos aos vigilantes de Transporte de Valores, já considero passível de análise e discussão, e por isso vou tentar aqui defender a minha opinião sobre o mesmo.
Embora o Ministério da tutela tenha recentemente criado nova legislação sobre esta atividade, exigindo o acréscimo da proteção das viaturas, obrigando a mais formação para os vigilantes deste serviço e definindo como mínimo a tripulação de três elementos, prática que no início da atividade era corrente, e que, posteriormente, somente por questões comerciais e importando práticas dos nossos vizinhos, foram alterados, os fatores de risco nestas operações não foram alterados. Então, onde existe maior risco numa operação de transporte de valores?
Ao contrário de outros países, em que viaturas blindadas são atacadas à bazucada, em Portugal, o ataque, na grande maioria dos casos, não tem sido às viaturas, e embora as notícias que aparecem na comunicação social sempre refiram o assalto a uma viatura, na realidade, o que tem acontecido é o ataque ao vigilante ou vigilante que se encontram no exterior da viatura.
Atualmente, a maioria das viaturas da especialidade a operar no país encontra-se equipada com meios de proteção à viatura e seu interior, meios esses que a criminalidade portuguesa ainda não teve a coragem de atacar diretamente, o que também não seria nada fácil. A tecnologia utilizada nestas viaturas é extremamente desenvolvida, englobando GPS, sistemas de bloqueamento da viatura, emissões de alarmes de vários modos, sistemas automáticos de travamento de portas, etc., etc. Assim, os vigilantes que se encontram no interior das mesmas estão devidamente protegidos e só será ameaçado na sua integridade física se cometerem um erro. Daí que o aumento de risco na operação é no transporte exterior à viatura, em que o vigilante transporta um ou mais sacos com valores no seu interior.
Também para esta operação existem normas de proteção como, por exemplo, a quantidade máxima de valor a transportar em cada saco ou mala. A tecnologia de equipamentos de dissuasão do roubo dos referidos sacos ou malas tem evoluído substancialmente, podendo os mesmos estar equipados com sistemas de alarme acionados pelo vigilante, com sistema de pintura das notas, com sistemas de sonoro e, até, com a possibilidade de darem choques elétricos ou mesmo de localização por GPS.
É evidente que depende de cada empresa que presta serviços nesta área de atividade a quantidade e qualidade dos equipamentos que integram as suas viaturas e que servem de apoio ao vigilante. Mas, voltando ao assunto fulcral, então, para resolvermos o problema dos assaltos ao Transporte de Valores, vamos formar e equipar os vigilantes com armas de fogo.
Embora considerando que uma vida é uma perda muito alta, se analisarmos a quantidade de vigilantes mortos ou feridos nestes assaltos, com a quantidade de vigilantes envolvidos neste serviço, a quantidade de serviços e horas em que os mesmos se encontram a trabalhar, com certeza afirmaremos que, no nosso país, esse rádio é substancialmente baixo. Além disso, a arma vai servir para quê? Para proteger o dinheiro ou para proteger o vigilante? Se a sua finalidade é a primeira, então para quê os seguros que cobrem estes serviços e que indenizarão o lesado no valor roubado, caso as normas de procedimentos tenham sido cumpridas? Além disso, para quê investir em melhores viaturas e equipamentos, se o valor transportado será defendido a tiro?
Se for como objetivo a segunda hipótese, então, mais complicado fica, pois sabemos que violência gera violência e, se hoje, a maioria dos casos de assalto não resulta em feridos ou mortos, imaginem só com o vigilante com uma arma à cintura. Na minha óptica passa a ser um alvo: os profissionais do crime de certeza que não desistirão de atacar o transporte de valores, aumentarão de certeza a violência e, antes de tentarem roubar o dinheiro, passarão a atacar “a tiro” os vigilantes.
Tenho a convicção de que, se esta medida avançar, irá, na generalidade, deparar-nos com muitos mais vigilantes feridos e mortos neste tipo de atividade. “Visto por outro ângulo”, porque é que as empresas do sector não investem mais em equipamentos tecnológicos para a dissuasão do assalto?
Ainda há pouco tempo pudemos ver na televisão uma reportagem sobre uma mala de transporte de valores utilizando alta tecnologia que funciona, de certeza, na dissuasão do assalto. Custa muito dinheiro? Será despesa ou será investimento? Não será melhor do que envolver armas em áreas públicas? Porque é que as empresas do sector não investem mais na formação e em procedimentos de atuação, com o objetivo de proteger mais os vigilantes envolvidos? Quem não tem visto um vigilante sozinho a meter dinheiro numa caixa de multibanco, muitas das vezes de costas para o público que circula na área, ou que, mesmo, se encontra à espera para utilizar a referida máquina? Ou mesmo, um só vigilante a sair de um supermercado com um saco de valores (ou talvez dois), a atravessar o passeio, no meio da multidão, até chegar à viatura? E quantas vezes esta operação é realizada rotineiramente, nos mesmos dias da semana e à mesma hora? Utilizar dois vigilantes externos à viatura (agora obrigatório com a nova legislação) encarece o serviço. È verdade, mas o mercado tem de funcionar e a diferença dos melhores para os piores tem de existir e será o cliente a fazer a opção da qualidade. Além disso, deverá ser bem claro aquilo que a atual legislação da segurança privada define como objetivo deste sector: “o transporte, a guarda, o tratamento e a distribuição de valores”. Não vemos aqui qualquer referência ao combate à criminalidade nesta atividade, e muito menos ao objetivo de apanhar os criminosos. Quantas vezes temos conhecimento de vigilantes que perante o assalto se recusam a entregar o saco de valores ou tentam atacar o assaltante…
Daí que, no período de formação, seja fundamental clarificar muito bem a missão e os procedimentos dos vigilantes, conforme as operações, e explicar o significado da função de vigilante e não de segurança. Realizando estas alterações, será necessário os vigilantes andarem armados na generalidade? Compreendia, sim, a pretensão de que o artigo 14º do Dec. Lei 35/2004, onde se define que o pessoal de vigilância está sujeito ao regime geral de uso e porte de arma e que, em serviço, só é permitido, se autorizado por escrito pela entidade patronal e por período definido, renovável, mas que pode ser revogado a qualquer momento, fosse estendido ao pessoal de transporte de valores, responsabilizando assim a empresa por essa autorização, e não permitindo a posse e proliferação de armas de fogo nas empresas de segurança privada, impedindo a remota possibilidade da criação de pequenos exércitos às ordens do “patrão”.
Compreendia sim, a pretensão de maior colaboração e parceria das autoridades policiais nas operações de maior risco, pois é a eles que compete o combate ao crime e possível detenção dos criminosos.
Para finalizar, é curioso que um dos exemplos que tenha sido utilizado tenha sido o dos nossos vizinhos espanhóis, mas querem comparar um vigilante juramentado de Espanha (pois só estes podem usar arma e em condições muito restritas) com o nosso atual vigilante?
E porque não outros exemplos, como os do Norte da Europa e do Reino Unido, onde cada vez mais se utilizam vigilantes desarmados, mas devidamente equipados com meios de proteção individual? Os meios utilizados custam muito dinheiro? Pois custam.

Autor: Antonio Silveira Malheiro – Consultor/ formador de Segurança Integrada
Fonte: http://www.revistaseguranca.com/
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

PREVENÇÃO DE CRISE: COMO IDENTIFICAR SINAIS DE MÁ ADMINISTRAÇÃO NA SUA EMPRESA

Posted in SEGURANÇA PRIVADA on 27/03/2010 by SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL

SEGURANÇA PRIVADA

Nós profissionais da área de segurança privada já ouvimos falar ou tivemos a infelicidade de ver ou participar de empresas do ramo de vigilância fechar suas portas da noite para o dia, e nós colaboradores dessas empresas não conseguimos entender como tudo aconteceu, pois estas empresas atuavam a anos no mercado. Para saber melhor como tudo ocorre deixo abaixo esta matéria com maiores esclarecimentos.
Os problemas financeiros enfrentados pelas empresas são muitas vezes antecedidos por um trabalho gerencial ou operacional insatisfatório, com dificuldades de andamento. Reflexos comuns das falhas empresariais são, por exemplo, os atrasos nos pagamentos, pagamentos em cartório, perda de capital de giro, endividamento bancário crescente, endividamento de curto prazo e perda de linhas de crédito no banco.
O problema está na demora para se diagnosticar o que está errado e adorar uma estratégia de recuperação. Esta lentidão, ou, em alguns casos, falta de conhecimento, condena principalmente as pequenas e médias empresas. Alguns problemas podem ser precoces e ter uma solução bastante viável. Porém, a demora em identificá-los pode levar a uma falha aguda dentro da empresa, mais séria e com recuperação mais difícil.
As falhas na gerência. Entre os indícios iniciais da carência gerencial de uma empresa, pode se destacar o estilo de gestão tipicamente familiar. De acordo com o consultor Fábio Bartolozzi Astraukas, isso não significa necessariamente a presença de diversos parentes no organograma, mas sim um tratamento da empresa similar ao feito com o ambiente de casa. Isso pode ser detectado quando o administrador leva questões e problemas de ordem familiar para o ambiente corporativo, por exemplo.
O conhecimento nas áreas de marketing e finanças também é fundamental para uma boa administração da empresa. Mesmo com possibilidades simples de reversão do quadro, este tipo de deficiência, ela é normalmente percebida quando já existe a falta de formulação de novas estratégias dentro de um timing adequado. Além disso, assumir responsabilidades dentro de uma área que não é de seu domínio, pode levar o gestor da empresa a tomar decisões erradas ou de alto risco.
Funcionários novos e antigos – A alta rotatividade de funcionários, assim como seu extremo: funcionários muito antigos-, também é sinal de que algo vai errado. Quando a empresa não tem uma linha de ação bem definida, um direcionamento, ele cria um ambiente confuso e inseguro para seus trabalhadores, que buscam uma recolocação em pouco tempo.
O problema de gestão também está presente quando as equipes de trabalho não são renovadas há tempos. O problema não está na presença de um funcionário por anos dentro da companhia, mas sim na falta de renovação de idéias que se estabelece. Esta acomodação da empresa não renova técnicas ou padrões de conduta e não absorve novidades do mercado. O treinamento, neste caso, é útil, porém não o suficiente.
CONSEQUÊNCIAS :
– Quando o gestor interrompe constantemente o andamento de seu trabalho para cuidar de assuntos urgentes, algo está errado. Segundo Astraukas, este já é um sinal avançado das deficiências internas, uma mostra que o tempo e os recursos não estão sendo bem administrados.
O empresário deve ter o tempo para sentar e planejar ações, assim como prazos para tomar decisões, assim como traçar planos. A falta disso o impede de contornar e prever dificuldades e oportunidades a médio e curto prazo, segundo o consultor. A pressa também é um fator que leva a decisões erradas e perigosas para a firma. Como reflexo da sobrecarga constante na agenda dos executivos. Astraukas aponta o estresse pessoal e da equipe, que absorve o descontrole gerencial. O empresário também deve ficar atento ao excesso de reuniões e ao alto grau de tensão e desentendimentos durante as discussões das tarefas.
PROBLEMAS OPERACIONAIS:
– Para diagnosticar se a parte operacional da empresa está sendo eficiente, é possível observar a organização e o desempenho da área frente aos projetos. A perda de pedidos ou contratos por conta de atrasos no cronograma de entrega olhar para frente e evitar futuros problemas de caixa. Faturamento em queda, ou estagnado, também sinaliza problemas à vista, assim como a diminuição das margens de contribuição, ou seja, a relação entre o custo fixo de produção e o faturamento.
Para que estas variações financeiras não afetem a saúde da empresa, a controladoria tem um papel importante e fundamental em diagnosticar rapidamente as mudanças. Esta área deve analisar e apontar deficiências ou cuidados a serem tomados. Se este controle interno não for bem exercido, será só uma questão de tempo até as falhas financeiras surgirem, segundo diz Fábio Astraukas.
Desta forma, é possível apontar o que é necessário aos setores da empresa agir com prontidão e agilidade às mudanças e tendências de mercado, aproveitando oportunidades para o crescimento e saúde financeira da organização.
OPINIÃO AOS COLABORADORES QUE ATUAM EM EMPRESAS:
-Aos profissionais que atuam neste ramo de segurança como colaboradores destas empresas, eu ASP Paulo Mello deixo aqui alguns indícios e dicas de como você pode identificar a má administração na sua empresa e bem como pode estar sendo prejudicado. Um dos principais direitos que você deve acompanhar é o seu FGTS que deve estar em dia e que pode estar atrasado apenas 2 meses depósito, verifique também se há muitas ações trabalhistas na justiça, se ocorrem atrasos de pagamentos constantes de benefícios como V.A + V.T, se o almoxarifado da empresa não repõe e nem fornece peças do uniforme para troca quando solicitado, se sua supervisão e gerencia operacional não dá atenção necessária ao cliente e vigilante quando solicitado, verifique junto a órgãos públicos como DRT, Receita Estadual, INSS se o pagamento de taxas está em dia. Caso você constate algumas dessas irregularidades acima fique atento pois pode ser que sua empresa esta passando por dificuldades financeiras e qualquer momento pode passar a ser uma “massa falida” do mercado.
A dica pessoal é que você não fique mais do que cinco anos numa empresa, pois até mesmo para um devido acerto você não vai ganhar tanto assim, e se você em cinco anos não cresceu profissionalmente faça uma análise pessoal e verá com certeza que não está tendo benefício nenhum em ficar. Após esse tempo tente um acordo pessoal ou peça para ser demitido quando houver uma redução no quadro de funcionários, geralmente este tipo de demissões ocorre logo após os dissídios anuais o qual são demitidos alguns funcionários, caso não consiga sua demissão ou acordo, não desanime e nem deixe cair sua auto-estima e profissionalismo, continue trabalhando como um bom profissional tente permanecer no seu posto de serviço aguardando assim a contratação de uma nova empresa que vai assumir o qual poderá convidá-lo para participar da equipe. No mais boa sorte à sua empresa e um bom trabalho, ficando sempre em QAP a seus direitos.

Fonte: revista SESVESP
Autor da matéria: Júlia Reis é articulista do site Informoney.
Opinião pessoal a colaboradores que atuam em empresa: ASP Paulo Mello

Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

DPF – APROVA UTILIZAÇÃO DO 2º UNIFORME PARA VIGILANTES

Posted in SEGURANÇA PRIVADA on 27/03/2010 by SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL

 

SEGURANÇA PRIVADA

A tempos à DPF – Departamento da Polícia Federal aprova utilização de um 2º uniforme para vigilantes como o traje social (terno) mas algumas restrições para identificar o vigilante do segurança pessoal.
Muitas das vezes vemos profissionais de segurança privada usando traje social como uniforme, e daí nos perguntamos será que são seguranças pessoais ou vigilantes patrimonial, veja o que diz uma matéria abaixo sobre o uso de uniforme social como 2º uniforme para vigilantes e para segurança pessoal.
Pesquisando sobre o assunto de uso de traje social na área de vigilância achei uma matéria publicada na revista SESVESP de 2005 em que a empresa GP – Guarda Patrimonial de São Paulo Ltda., consultou formalmente a Polícia Federal sobre a possibilidade do uso do traje social completo por seus vigilantes, a resposta foi afirmativa, porém respeitando as normas prescritas, vejamos a matéria completa à seguir.
Em 20 de junho de 2005, a Polícia Federal enviou o despacho em referência, decorrente de consulta formulada pela empresa GP – Guarda Patrimonial de São Paulo Ltda. a respeito da possibilidade de autorização para o uso de paletó e gravata (traje social completo) como segundo uniforme para vigilantes sob seus serviços.
Conforme o parecer da Polícia Federal:
“conclui-se que não há óbice legal à utilização de terno como segundo uniforme para vigilante, devendo a empresa de vigilância, no entanto, ater-se ao prescrito no artº33 do Decreto 89.056/83 e submeter o modelo de traje social que pretende utilizar ao crivo da Comissão de Vistoria para aprovação, sendo necessário constar do uniforme o emblema de empresa aplicado de forma visível e plaqueta com identificação do vigilante (crachá)”.
Leia na integra a autorização para o uso do 2º uniforme:
“Trata-se o presente consulta de questionamento formulado pela empresa GP- Guarda Patrimonial de São Paulo Ltda., a respeito da possibilidade de autorização para uso de paletó e gravata (traje social completo) como segundo uniforme para os vigilantes sob seus serviços.
Conforme consta dos autos do procedimento protocolado sob o número 08506.004404/2005-14, a empresa GP – Guarda Patrimonial de São Paulo Ltda. solicitou autorização à Comissão de Vistoria de Campinas para a utilização de terno nos moldes apresentados em fotos apostas na solicitação, sendo seu pedido indeferido sob a alegação de que o uso de terno no “exercício da atividade privada é expressamente proibida, exceção feita somente aos vigilantes no exercício da atividade de segurança pessoal privada na inteligência do artigo 38, V da Portaria 992/95-DG/DPF”.
Ocorre que, apesar do alegado nas razões para o indeferido do pedido, não existe uma proibição expressa em lei ou outro ato normativo que vede o uso do terno como uniforme para vigilantes que realizem atividades diversas da segurança pessoal. Na verdade, o artigo 33 do decreto 89.056/83, que regulamenta a lei 7.102/83, prescreve:
VIGILÂNCIA:
Art.33 Decreto 89.056/83 – O uniforme será adequado às condições climáticas do lugar onde o vigilante prestar o serviço e de modo a não prejudicar o perfeito exercício de suas atividades profissionais.
Parágrafo 1º – Das especificações do uniforme constará:
I – Apito com cordão;
II – Emblema da empresa; (logotipo)
III – Plaqueta de identificação do vigilante. (crachá)
Já a Portaria 992/95, ao tratar da segurança pessoal privada, traz em seu artigo 38 a seguinte menção:
SEGURANÇA PESSOAL PRIVADA:
Art.38 V Portaria 992/95 – DG/DPF – Para desempenhar a atividade de segurança pessoal, o vigilante, além do curso de formação, deverá:
V – Utilizar, em serviço, traje adequado à missão, estabelecido pela empresa, com logotipo, visível ou não, dando conhecimento prévio da missão às autoridades policiais estaduais das Unidades da Federação;
O que se observa da leitura dos dois artigos é que não existe qualquer menção expressa que proíba o uso do terno por vigilantes, havendo alusão, apenas, a “traje adequado”. e logotipo da empresa visível ou não.
Não se pode olvidar, portanto, que a Administração rege-se pelo Princípio Constitucional da Legalidade Estrita, o qual visa combater o exercício do poder de forma arbitrária pelo Estado. Somente por meio de espécies normativas devidamente elaboradas poderá o DPF impor obrigações e restrições às empresas de segurança privada, fato este inocorrente no caso em tela.
De exposto, conclui-se que não existe óbice legal à utilização de traje social (terno) como segundo uniforme para vigilantes, devendo a empresa de vigilância, no entanto, ater-se ao prescrito no Artigo 33 do decreto 89056/83 e submeter-se o modelo de traje social que pretende utilizar ao crivo da Comissão de Vistoria para aprovação, sendo necessário constar do uniforme o emblema aplicado de forma visível e plaqueta com identificação do vigilante (crachá)”.
O que sair desta regra passe a ser do Artigo 38 V portaria 992/95 –DG/DPF de segurança pessoal que não necessita de logotipo da empresa, apenas plaqueta de identificação (crachá)
Farda pode deixar de ser o único uniforme para vigilante.Fonte: revista SESVESP
Autor: Lilian Ferracini
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

COMBATE À CRIMINALIDADE

Posted in SEGURANÇA PRIVADA on 17/02/2010 by SEGURANÇA PRIVADA DO BRASIL

SEGURANÇA PRIVADA

A SEGURANÇA PRIVADA COMO COMPLEMENTO À DISSUASÃO DA CRIMINALIDADE
O filósofo e pensador militar chinês Sun Tzu já nos ensinava há 2.500 anos a.C: “A melhor vitória é aquela obtida sem a necessidade de combater”. Nas décadas que se seguiram ao final da Segunda Guerra Mundial, período conhecido como Guerra Fria, um mundo bi polarizado ideologicamente conviveu com os temores de uma hecatombe nuclear, cuja ameaça dissolveu-se apenas em 1989 com desmantelamento político econômico da outrora poderosa União Soviética. O desastre atômico foi evitado durante quase meio século porque os dois litigantes temiam a capacidade de resposta do adversário, sempre valorizada em ambos os lados por intermédio de políticas de defesa, calçadas na chamada dissuasão nuclear.
Mais recentemente, na década de 90, durante a Guerra do Golfo, atual secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, então diretor da junta de Chefes de Estado Maior das Forças Armadas Americanas, também seguiu os ensinamentos milenares de Sun Tzu, adotando a teoria da Força Esmagadora e inibindo, assim a suposta atuação da temida Guarda Republicana Iraquiana, cuja rendição sem luta contribuiu muito para o reduzido número de baixas entre os exércitos que apoiavam as Nações Unidas.
Os exemplos citados são importantes no momento em que, no limiar do século XXI, a maioria dos países, inclusive o Brasil, se vêem ameaçados com ressurgimento do terrorismo e enfrentam o problema da violência urbana, fruto da ação deletéria do tráfico de drogas, da corrupção em segmentos da administração publica, da quebra de valores morais da cidadania e da desestruturação da família.
Soma-se a isso a incapacidade da maioria dos governos em manter organizações policiais tecnicamente aprestadas, disciplinadas e adequadamente remuneradas, capazes de fazer frente ao poderio letal e corruptor do denominado “Crime Organizado”, bem como em propiciar condições para uma educação compatível e oportunidades de ocupações para uma imensa maioria de jovens que predominam nessas nações, colocando sob questionamento as próprias teorias sobre as qualificações do que seria realmente um Estado Democrático de Direito.
A Constituição Brasileira é clara ao definir a Segurança Pública como dever do Estado, porém responsabilidade de todos. Assim, independente de uma análise mais aprofundada sobre as crises que envolvem as organizações policiais estatais brasileiras (as verdadeiras origens remontam aos tempos coloniais), sem dúvidas, a presença da Segurança Privada, além de elemento importante na geração de empregos e recolhimento de impostos ao próprio Estado, precisa ser vista como uma grande aliada e jamais como substituta ou concorrente para a minimização dos índices gerais de violência urbana.
O fator dissuasão, que já impediu ou definiu o resultado de conflitos entre as nações e influenciou entre nações e influenciou decisivamente o curso da história pode e deve ser adaptado ao cotidiano do combate à criminalidade. A otimização do emprego das atividades de Segurança Privada pode ser um indicativo, pois a cada novo exercício as restrições orçamentárias e outras prioridades sociais reduzem a capacidade governamental nas três esferas de Poder, em expandir, treinar, equipar e melhor remunerar as forças de segurança públicas constitucionalmente definidas.
O Crime Organizado aprendeu o valor de estratégia da dissuasão. Vêem-se agora assaltos, seqüestros e outros delitos realizados com a participação de numerosos integrantes, operacionalmente coordenados e fortemente armados, com a certeza de que encontrarão pela frente reduzidos efetivos, mal armados, mal remunerados, instalações sucateadas, equipamentos obsoletos, com baixa estima profissional e escasso apoio das autoridades competentes. Ou seja, quase um desestímulo permanente ao confronto e a difusão deletéria da incapacidade do Estado em proteger seus cidadãos.
Quando, eventualmente, conseguem adotar uma reação efetiva em prol da sociedade, profissionais da segurança pública ainda são alvos de grupos que, com deturpada visão de direitos humanos, debita aos organismos policiais e seus componentes, as culpas pelas mazelas originárias do mau funcionamento de outros segmentos da Administração Pública.
A ampliação gradativa de participação da Segurança Privada em áreas de prevenção ainda sob cobertura estatal direta, mediante pequenos ajustes na legislação, disseminando em atividades assemelhadas de socorro e proteção, pode contribuir para que efetivos e equipamentos públicos sejam melhores distribuídos para o cumprimento básico de missões de segurança pública e consolidação da figura do Estado como ente representativo dos cidadãos.
Atribuições complementares, que hoje desviam efetivos consideráveis das suas finalidades primárias, podem ser delegadas à iniciativa privada, cuja capacidade de resposta, sob fiscalização e orientação das autoridades, pode ser ampliada e adequada no seu aspecto ostensivo, para atender aos reclamos atuais da sociedade, funcionando como fator dissuasório e de inibição contra pretensas ações criminosas.
Participe das enquetes do blog, caso queira pode deixar seu comentário abaixo sobre está matéria, sua participação é muito importante.

Autor: João Belém – Especialista em Segurança Pública e Proteção Civil.
Fonte: Revista SECURITY
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com/